Por: Marcella Bueno
De acordo com pesquisa da ABF, o ramo de franquias cresceu quase 16,2% no ano de 2012. O número de empresas voltadas para a área de franchising ajudou a gerar 941 mil empregos no período de um ano.
Com 97,8% de crescimento, o setor que mais se desenvolveu foi o de Hotelaria e Turismo. De acordo com o economista Renato Gorski, o grande crescimento dessa área aconteceu porque nos últimos 15 anos, diversas pessoas, empresários e grupos empresariais que não são do ramo hoteleiro, entram no negócio. Para garantir o sucesso do empreendimento, eles recorrem a uma administradora ou franquia que já é da área, correm atrás de especialistas que já atuam no mercado.
Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, Associação Brasileira de Franchising, afirma que o sucesso do ramo hoteleiro aconteceu por conta da decisão de empresas como a CVC, adotarem o formato de franquias, que trouxe consigo 700 novas unidades.
Atuar na área de franquias possui o lado bom e também o lado ruim. Renato diz que “Quando você implanta um próprio negócio, o seu negócio pode tornar-se uma franquia, mas quando você é apenas um franqueado, você pode ter resultados concretos mais rápidos, mas ficará limitado nas condições contratuais de taxas e royalties vinculado a uma franquia que pode fiscalizar e interferir no seu negócio”.
As vantagens de uma franquia podem ser a de possuir uma marca conhecida e com boa reputação; O plano de negócio é feito pelo franqueador; Os custos de instalação já são programados; É possível economizar com propaganda, pois os gastos são divididos entre todos os franqueados.
Quanto às desvantagens, é possível identificar a pouca flexibilidade, pois o controle por parte do franqueador é constante e permanente; Pode haver falhas no sistema; Geralmente o franqueador é quem decide o local de uma nova unidade assim, o franqueado se vê forçado a uma localização.
O ramo de franquias continuará a crescer, de acordo com Ricardo. Ele ainda prevê que para o próximo ano a expectativa é que o ramo cresça 16% em faturamento, 9% em novas redes e 11% em novas unidades.
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